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Foto do escritorHigor Juan

Existe um serial killer matando gays em Curitiba?

[ATUALIZADA 16 DE MAIO NO FINAL DO TEXTO]


A Polícia Civil do Paraná está investigando se o assassinato de Marcos Vinício Bozzana da Fonseca, de 25 anos, campo-grandense estudante de Medicina em Curitiba (PR), tem conexão com o homicídio do enfermeiro David Levísio, de 30 anos, também na capital paranaense. A imprensa e internet já levantam a suspeita de que um possível serial killer estaria agindo na cidade, atraindo as vítimas por meio de aplicativos de encontros. O estudante de Mato Grosso do Sul foi encontrado morto na tarde de quarta-feira, dia 5, oito dias depois que o corpo do enfermeiro que foi encontrado com marcas de violência no apartamento em que morava.

Ainda, há uma possível terceira vítima com características semelhantes. O jovem Edson Pain foi morto semanas atrás de maneira muito parecida. Com a divulgação dos casos de Curitiba, moradores de Chapecó-SC, cidade onde o jovem morava, suspeitaram que o criminoso pode ser o mesmo visto que o carro roubado da vítima foi encontrado no Paraná.


Os três casos possuem muitas características em comum. Todas as vítimas eram gays e foram encontrados mortos possivelmente por asfixia, dentro de casa, amarrados sobre a cama após marcarem encontros com um homem em aplicativos como Tinder e Grindr.


Segundo informações dadas pelo Grupo Dignidade, ONG de Curitiba que atua na defesa dos direitos de LGBTQs em todo Brasil, a investigação do caso corre em sigilo e acredita-se que possamos estar diante de um caso de assassino em série, visto que o modus operandi é muito semelhante.


O Grupo Dignidade acompanha de perto os casos com os familiares e amigos das vítimas. Toda a comunidade LGBTQ está em alerta e espera que o autor dos crimes seja identificado e responsabilizado pelos seus atos perante a justiça.


ALGUMAS DICAS DE SEGURANÇA PARA APPS DE ENCONTRO E PAQUERA.


- Muitos aplicativos permitem a vinculação do perfil às redes sociais da pessoa. Confira o perfil, se parece real, se possuem amigos em comum. Também é importante preferir perfis completos, onde fica claro não haver nada a esconder.


- Todo mundo tem um(a) amigo(a) de confiança que pode ajudar ao receber um aviso sobre o seu encontro. Também é possível compartilhar sua localização por tempo determinado.


- Busque meios de confirmar a identidade da pessoa na primeira oportunidade. Marcar se de encontrar na rua ou em qualquer lugar público facilita muito. Se ela não é aquela com quem você conversou, não hesite, cancele na hora!


- Muitos prédios já têm bons sistemas de segurança. Se não é o seu caso, exija melhorias. Como condômino é seu direito. Peça que a portaria identifique os documentos da pessoa ou passe o nome da visita antes de ela chegar.


Também se lembre que ainda estamos vivendo uma pandemia.


Caso precise, aqui vão alguns telefones úteis:

(41) 3360-1400 – Delegacia de Homicídios de Curitiba

(41) 3304-6800 – Delegacia de Crimes Virtuais de Curitiba

(41) 9725-3999 – Celular do Grupo Dignidade

190 – Emergências da Polícia Militar


ATUALIZAÇÃO

A Polícia Civil do Paraná, por intermédio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, divulga a fotografia de JOSÉ TIAGO CORREIA SOROKA, R.G 9.190.880-8/SSP/PR, de 32 anos, suspeito de ser o autor dos homicídios de gays em Curitiba.


No último dia 11/05/2021, o suspeito tentou matar mais uma vítima homossexual, no Bairro Bigorrilho, nesta cidade, porém não obteve êxito na empreitada criminosa, visto que a vítima, de grande compleição física, conseguiu resistir ao ataque sofrido. Esta vítima também teve alguns bens subtraídos.


Quem tiver qualquer informação sobre o paradeiro do investigado, encaminhar denúncias para o 08006431121

LAB da Furacão LGBTQ


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